Meu pai com o Jorge Eduardo da Conceição ao colo. Só muito mais
tarde é que foi perfilhado e aí recebeu o apelido Pinheiro. Isso sucedeu porque
como funcionário público, o pai não podia ter filhos “ilegítimos”. A Nanda quando regressou de Cabo verde
trouxe-o e desde então ficou a viver em casa como membro da família. Apesar de
tudo, a mãe acabou por aceitar e “dar a volta por cima”. Eu tratava-o por Nené,
mas a mãe optou por Conceição.
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